sábado, 31 de janeiro de 2009

O vírus do amor...



Assim como dizem que você só conhece alguém quando se separa, você só conhece o amor quando tenta se separar e não consegue. O amor é aquele suspiro involuntário que aparece com a aparição do ser amado. E aí você pensa: 'Pronto, estou a salvo!'. É aquele olhar de compreensão sem precisar dizer uma só palavra. É você não conseguir lembrar-se da sua vida antes daquela foto de anos atrás, ainda do tempo do filme de poses, onde timidamente estão sentados em uma rede.

Certa vez li uma reportagem onde dizia que as mesmas substâncias que povoam o nosso organismo na hora do orgasmo são as que matam a paixão. E depois de várias explicações médicas e técnicas me convenci de que isso é bem provável e talvez explique várias outras coisas. Mas a que mais me chamou atenção foi essa de que o prazer mata a paixão. E podemos também pensar com isso que se a sua paixão sobreviveu a extremos bombardeios de prazer, é porque tinha paixão de sobra aí... E paixão de sobra, além de tantos outros problemas e uma vez bem administrada, com certeza se transforma nessa doença chamada amor.

E aí você sai, se distrai, ri, bebe um pouco, bebe bastante e tudo o que te rodeia, além de todos à sua volta por conta dos goles a mais, é a certeza de que aquela pessoa que te acompanha a anos é a que te completa. Ou a que te incompleta, como preferir. E quando você se apaixona até pelos defeitos então, é caixão! Aí já era...

Para finalizar, o meu discurso sempre foi em favor do amor. É ele que move o mundo. Que move o meu mundo. Sem ele não sou, não vivo e nem respiro. Ainda que me traga sempre toda a dor e a incerteza que é capaz de me trazer...

Um comentário:

  1. Putz Fabiana se pudesse sentir a angústia que me trouxe ler isso aqui...
    o prazer matou a paixão...
    e eu sobrei.
    e o amor é foda!
    deixa pra lá

    beijo

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