sexta-feira, 28 de novembro de 2008


Só para constar:
CREME ANTI-SINAIS PARA OLHEIRAS POR NOITES MAL-DORMIDAS ............R$ 69-00
REMÉDIO CONTRA A ANSIEDADE ..............................R$ 30,00
CHOCOLATE LIGHT, COCA-COLA ZERO E CAFÉ .........................................R$ 10,00


SER RECONHECIDAPOR ALGUÉM GABARITADO
......... NÃO TEM PREÇO!!


TEM COISAS QUE O DINHEIRO NÃO COMPRA.
PARA TODAS AS OUTRAS EXISTEM MASTERCARD!



Mestrado, aí vou eu!

domingo, 23 de novembro de 2008

Tio, me vê 1 real de amor...

'O amor tem sempre a porta aberta, e vem chegando a primavera, nosso futuro recomeça... Venha! Que o que vem é Perfeição!'


Nestes dias todos de ausência, tenho pensado e observado muito sobre as relações. Como é difícil relacionar-se com alguém sendo você mesmo. Parece que os tempos atuais clamam por falsidades nos discursos e nas atitudes. É muito mais fácil, mais cômodo e indolor.
Existem vários tipos de relações, inumeráveis até. Inclusive existem cursos superiores, cargos, livros, músicas, etecétera e tal sobre elas, tamanha a sua complexidade.
Se relacionar-se já é complicado, imagine definir uma relação. Nos exige, nos cansa, nos consome. Como ter certeza dos nossos sentimentos, se eles mudam a cada nova sensação? O que fica realmente? O que nos torna felizes? O novo nem sempre é bem visto. São novas portas que se abrem, com corredores escuros e desconhecidos. Como saber se, naquela porta de repente, surgirão luzes ou sombras... E, se no caso de luzes, se serão luzes verdadeiras ou apenas reflexos... O fato é que estaremos sempre mais acolhidos com a segurança do nosso passado, com todas as conturbações existentes nele, do que com aquela porta entre-aberta nos sinalizando um futuro.
E aí? Contentar-se com o passado conhecido ou arriscar a plenitude no futuro? Fica-se à espera de um milagre, das mudanças, das palavras que certa vez nos acalentaram, dos gestos que nos desarmaram, do carinho que nos conquistou e, embora a dor de cada vez que o que queremos reviver não acontece, parece que, cruelmente quando algo está prestes a morrer, colocando um fim neste sentimento e dando esperanças de que a vida possa ser seguida, elas resurgem do nada nos trazendo à tona tudo novamente. Primeiro as coisas boas e depois as coisas desprezíveis... o que fazer então? Esperar pela cura ou fazer o uso da eutanásia?? Quando é o momento de decidirmos, por nós, o nosso destino?

Façam suas apostas. E arquem com suas escolhas. I'm trying... I swear...





Por que as ameixas pretas são vermelhas quando estão verdes?

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

E por falar em gavetas...


Ontem fui gastar um tempinho no shopping. Não que este tempo estivesse sobrando, mas fui. Foi estranho. Quando me dei conta, percebi que o Shopping Beira- Mar já está pronto para receber o Natal. O papai-noel já estava lá, colocando as suas criancinhas no colo e tirando fotos... As árvores de Natal já estavam lá, devidamente e impecavelmente enfeitadas... O coral natalino já estava a postos para mais uma apresentação. E toda aquela cena se repetindo foi me provocando um mal-estar sufocante. De repente meus passos estavam sendo seguidos por uma solidão única. De repente todas aquelas pessoas que estavam no shopping usufruindo dos enfeites e do comércio natalino passaram a ser seres tristes. Aquela alegria estampada em seus rostos não me iludia mais. Elas estavam presas. Presas em sua mesmice.
Para fugir daquilo tudo que me causava náuseas, comecei a entrar nas lojas. Uma roupa aqui, um sapato ali e eu estava sendo seguida por uma solidão constante. Como pode objetos, lugares, símbolos, formas, enfim, coisas, nos ligarem tanto às pessoas? O que eu sentia ao andar pelo shopping eram lembranças de uma pessoa só. Uma pessoa que talvez nem tenha andado tanto naquele shopping comigo, mas que cuja memória me remetia a tudo que via... Até onde vai a linha invisível que nos liga às pessoas que amamos? E essas recordações? 'Quando não se tem mais nada, não se perde nada...' Até onde chega o egoísmo do nosso amor? Nunca mais ter alguém é o preço que se paga para esse alguém não ser de mais ninguém? É o que a vida nos cobra para que ninguém e nada mais possa causar sofrimento a quem amamos?

Retomei minha caminhada. Procurei chocolates light nas mesmas gavetas de sempre, mas não estavam mais lá. A frustração de se vasculhar uma mesma gaveta com outros produtos é intensa, e eu me perguntava: cadê?? Será que só eu preciso de chocolate light por aqui?
Apressei meu passo e passei a perceber os passos das outras pessoas. Andares sem rumo, sapatos bonitos. Eu gostava do que via, pelo menos não precisaria compactuar com a expressão programada que se têm num shopping em época de Natal. Consideravelmente abalada com tudo o que me povoava naquele lugar, e com mais dez minutos disponível, encontrei, enfim, a livraria. E, sem apelos, ali comecei, pouco a pouco a me encontrar. Em meio a tantas cascas encontradas até então, foi ali que encontrei consolo. Milhões de histórias, milhares de títulos, centenas de livros, dezenas de sessões e poucas unidades ali dentro. Passei o olho por entre as prateleiras e a cada título surgia um conforto. As almas daquelas personagens que estavam sentadinhas assistindo o Coral do Natal e tirando foto com o papai-noel finalmente estavam libertadas dentro daquela imensidão de livros. Me vi livre também em vários deles. Estaria eu condenada a cem anos de solidão? Qual seria a minha história em meio àqueles cem melhores contos de loucura do século? Que sonho eu compraria do Vendedor de Sonhos? Minha solidão me tornaria uma vencedora? quantas doidas e quantas santas me habitam? Eles continuam entre nós? Ele continua em mim? Ele me guiava por entre aqueles livros todos? E quando eu estava quase me entregando a sessão da auto-ajuda, eis que o telefone toca! Outra gaveta se abria. A gaveta das boas lembranças ao longe e da cobrança dessas lembranças todas ao perto. Essa gaveta parece não ter fundo. É uma daquelas bem bagunçadas, mas que onde, de repente, encontramos surpreendentemente aquilo que procurávamos a tempo dentro dela... Ufa! O último título que lembro de ter lido foi: quem me roubou de mim? Ninguém me roubou de mim... nem a literatura barata de leitura fácil...

" Se uma casa é mal-assombrada, é por que o fantasma é incopetente?"

quarta-feira, 12 de novembro de 2008



'Hoje eu não estava nada bem, mas a tempestade me distrai...'

Nossa, que canseira. O meu grau de esgotamento está prestes a transbordar. O problema é que nem todo mundo entende ou percebe isso... E eu ainda tenho um agravante: minha desorganização. Pior: Se eu não me importasse com ela, tudo bem, mas eu me importo. Estou constantemente me policiando mas não consigo ser uma pessoa organizada. Alguém aí tem organização para emprestar? É, isso mesmo, para emprestar, porque prá comprar também não quero... Não estou podendo... hehehe

Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Isso deveria ser automático! E não apenas com as nossas coisas, mas com tudo! Primeira gavetinha, pessoas queridas e especiais. Segunda gavetinha, sentimentos. Terceira gavetinha: ações. Aí nós escolheríamos as pessoinhas, os sentimentos e as ações desejadas e tudo correria na mais perfeita ordem. Seria um tanto desarmônico, mas seria engraçado! hehe. Imagina a confusão! E eu não sei de que gaveta ainda arranjo tempo pra pensar nessas bobagens!!

Eu fiquei um minutinho parada aqui pensando em quem eu ordenaria fazer o quê com qual sentimento e esse computador salvou duas vezes automaticamente o meu post. Nossa, quanta eficiência!! Que graça se tem em ser adolescente hoje? Está tudo tão fácil. A graça disso aqui é você escrever um texto maravilhosamente perfeito e, na hora de mandar publicar o computador resolve descansar um pouquinho e travar tudo! Assim é muito cômodo. Eu por exemplo já perdi escritos que hoje seriam mundialmente reconhecidos, por culpa de um computador preguiçoso ( he he he, eu tinha que me dar bem nessa...). Pobre juventude, nada causa esforço. As coisas estão desesperadamente loucas batendo nas portas das pessoas e nos resta apenas a difícil tarefa de escolher. O que seria da juventude se não existisse o orkut? Será que os adolescentes estariam lendo os clássicos da literatura? Ou estariam assitindo na TV Cultura aqueles desenhos engraçadinhos, tipo As Aventuras de Tin-Tin, ou então Babbar, ou ainda a batida série Anos Incríveis.? Acho que cismei com o orkut hein? hehehe...
Só para ilustrar: Notícia fresquinha, do yahoo. Estou falando... Está tudo tão fácil...


iPhone ganha aplicativo que simula ligações


A Magic Tap desenvolveu um aplicativo para iPhone que simula ligações. Com o Fake Calls, o usuário pode customizar a ligação inserindo o nome e número do contato fake, além de decidir o horário em que a ligação será recebida - o que significa que será possível criar uma boa desculpa para sair de um local desagradável.

A empresa afirma que doará 10% de seus lucros a diversas instituições de caridade não especificadas.

O aplicativo está disponível por 99 centavos de dólar na App Store.


Pensando bem, esqueçam-se das gavetinhas... hahaha

Bom, agora vocês me dão licença porque, como tudo tem o seu lado ruim, eu também pago um preço por estar na maior rede de amigos:

'Daqui 3 dias uma pessOa (linda)
Vai perceber que gOsta de vOcê
E vai pedir pra ficar cOm vOcê
Ou até pedir pra namOrar
Mande issO para 15 pessOas (incluindO eu)
Em 1 dia
Ou terá meses de azar
IssO está valendO a partir que vOcê ler'


Preciso enviar isso logo para 15 pessoas, senão os meus meses de azar não se findarão nunca!!! :p
Pensando bem, vou programar i meu iPhone para fazer isso por mim...

-->

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Casinha de sapê...

Eu não sou muito fã desse papinho de blá blá blá orkut daqui, orkut de lá (já fui muito fã, muito mesmo, mas a graça já passou), até porque a minha geração é a geração pré-orkut, é uma geração que foi crescendo e se reconhecendo na mesma velocidade da rede mundial de computadores.Os limites que os pais nos impunham ainda eram levados a sério. Mas abri esse parênteses porque reconheço o benefício que o orkut pode nos trazer, porém questiono: quantos amigos você tem no seu? Quais ou quantos deles nutrem algum afeto verdadeiro por ti? Não estou criticando aqueles perfis superpopulosos, com mil amigos e outras mil comunidades,aliás não estou criticando nada. Apenas reflito: quem daria a vida por você? por quem você daria a sua vida? Onde fica esta linha invisível que nos amarra às pessoas que amamos? Até onde ela vai? Quando ela pode se romper?
Eu sou uma pessoa, à primeira vista, bem insensível. Não demostro meus espantos, empolgações e esperanças de forma muito natural. Não foi sempre assim, mas agora é. Porém quando a sensibilidade me toma, me toma por inteira e acabo sempre muito emocionada com aquelas pessoas que mexem o seu traseiro gordo e fazem algo verdadeiro e espontâneo por nós.

Você tem 'alguéns' que se importam com você? Por quais 'alguéns' você se importa? Se você conseguiu responder estas perguntinhas, jogue suas mãos para o céu e agradeça... Eu já disse várias vezes que não tinha esses 'alguéns', mas vou te revelar algo: EU TENHO! E como sabiamente Shakespeare já nos precaveu: " Não é porque alguém não te ama exatamente do jeito que você quer, que essa pessoa não te ama com todas as suas forças."

É a força do amor e do saber-se deixar amar. E viva o o orkut!! Pelo menos ele engana os corações tolos e vazios.




  • Dizem que televisão engorda, mas depende de quantas televisões você come.

domingo, 9 de novembro de 2008

Lavando a alma com o sol...


O bom de se morar em uma cidade inconstante como Floripa, é que, de repente, depois de 15 domingos seguidos de chuva, o décimo sexto resolve amanhecer ensolarado. Ainda que esse sol resolva se assumir só depois das 11 horas da manhã... Aí é hora de saltar da cama, escolher o biquíni, procurar a canga, pegar o protetor, subir na moto e se mandar para Jurerê...
Coisa boa. Por alguns instantes nos esquecemos quão dura é a vida. A praia é um verdadeiro cenário de comercial de margarina. Famílias felizes, pessoas bonitas, paisagem sedutora e, no caso de Jurerê, o esbanjo transbordando por toda parte. 
Algumas horas depois, com uma corzinha a mais e cinco reais por um suco de manga a menos, voltamos a realidade. Porém um pouco mais leve, como um comercial de margarina light.
Cidade insconstante, coração inconstante, time inconstante. Emoções a parte, e post preguiçoso, assim como o sol resolve aparecer na Ilha, ele também mostra alguns raios no coração. São as mudanças climáticas... agora chove lá fora, mas meu coração continua usando o protetor solar... Assim que deveriam ser todas as noites. 



"Se o horário oficial é o de Brasília, por que a gente tem que trabalhar na segunda e na sexta?" 

sábado, 8 de novembro de 2008


Depois de uma noite de chuva forte e inesperada, o sol aparece anunciando o dia novo. Assim que deve ser, mas às vezes não é. Principalmente quando estou sem a minha capa de chuva, mas como a pessimista mais otimista que sou, quase sempre aproveito a chuva, afinal não são todos que podem lavar a alma em cima de uma moto num chuvoso dia na Ilha da Magia...
Porém, hoje não foi assim. Hoje a capa estava comigo, então, é óbvio, não choveu. Hoje o dia nasceu juntamente com o sol. Parecia que estes intermináveis e já quase incontáveis finais de semana chuvosos nunca existiram. O calor de fora deixara, contudo, a tempestade interna mais intensa. É possível encontrar um equilíbrio para os dias em que todas as sensações climáticas aparecem juntas? A culpa disso seria o dematamento, o CFC ou o desperdício das fontes naturais? Existe sustentabilidade para o nosso coração? 
Nosso coração é recheado de pequenas coisinhas que acabam sendo o sabor da vida. E para os dias de regime, ele busca o doce que está armazenado em algum outro lugar. E é nesse lugarzinho que estão firmemente instalas as enormes vigas de concreto que sustentam o nosso coração.
Algumas pessoas têm pontes, para que se chegue mais rápido quando o doce falta. São as pessoas de coração preguiçoso. Como não tenho safena, no regime violento que ando e com um puta coração preguiçoso em pleno dia de inverno, às vezes eu até sofro... (!?!)
Mas continuo com minhas balas sem açúcar e refrigerantes zero, afinal ainda tenho a esperança que o verão do meu coração se encontre com o verão de dezembro...
e aí, meu caro amigo, o corpinho precisa estar em forma, não é?? Pois apesar de até curtir a chuva de Floripa, o que se pode fazer por aqui nos dias de sol é ainda muito melhor!   ;)

"Que as pulgas de mil camelos infestem o fundo das calças daquele que ousou em estragar o teu dia. E que os braços deste sejam muito curtos para que possa se coçar!"