terça-feira, 27 de julho de 2010

Mudanças...

Como boa viciada em mudanças, estou aqui agora:

Questão de Prefixo...

Quero te ver lá, hein???

Beijos!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Divinamente Humana


segunda-feira, 8 de março de 2010

A saudade é um filme sem cor que meu coração quer ver colorido...






8 de março, dia da mulher. Um dia muito triste. Pense em alguém da sua vida que é extremamente indispensável para você. Agora imagine que você está há dois anos sem vê-lo. E que ano que vem será três. E daqui a dez anos será doze, ou seja: você não o verá mais. É triste. É o caso onde a saudade dói, dói demais. Quando você não tem contato com a morte, você vê a vida de outra forma. Assim que ela sopra perto de você, você acorda para diversas realidades, as quais não tinha muita vontade de ver. A dor faz você crescer, te torna forte, te torna rude, te empedra. Ao encontro disto, te deixa sensível para o hoje, e se, você aprender bem com ela, você passa a dar valor a quem você tem hoje.


Desculpe mulheres, o dia de hoje não me remete, de forma alguma a nós. Há dois anos, todas as mulheres que eu mais amo, choravam muito, e tenho certeza que para elas o dia é de extremo pesar. Pesar por sermos pequenos e sofrermos tanto por algo que é inevitável. Vamos agradecer por mais um dia de vida. Por não estarmos eu termos entes queridos em leitos de hospital, dependendo de sangues, plaquetas e transplantes. Por ainda termos a chance de mudar algo ou em alguma coisa. Vamos orar e elevar o nosso pensamento a Deus. Que assim seja.

quinta-feira, 4 de março de 2010





Quando a gente é criança ou adolescente, não entendemos certas verdades: parece que nunca vamos crescer, que tudo que temos e somos será para sempre. Aí, é quando sentimos aquela primeira fisgada no joelho, percebemos então que já não podemos mais dar três voltas correndo em volta da quadra sem parar. Ou só acreditamos que o tempo realmente passou e passa quando não sabemos mais identificar um super-ultra-novo aparelho eletrônico de geração mp3,4,5,10, 1000, e sentimos saudades das velhas fichas de orelhão e dos truques para que elas fossem usadas várias vezes. Ou então, quando vemos as fotos antigas e sentimos saudades daquelas roupas que usávamos: por onde andam? Será que ainda nos serviriam? É pessoas, hoje são os jovens que riem de nós, por não acompanharmos sua velocidade. São eles que nos acham caretas, antigos, bregas, desinformados, e o que nos resta é correr contra o tempo para descobrir, mesmo sendo professora de inglês, qual o sentido de rebolation tion. Embora soe estranho, é por isso que sou uma pessoa feliz profissionalmente: trabalho com crianças que estão no auge de suas atividades e elas renovam meu espírito diariamente. É como se, com sua pureza, elas me permitissem rir da vida sem culpa. E rir delas, pobrezinhas, mal sabem que logo elas serão os zoados (se essa já não for uma gíria idosa). E que elas podem fazer coisas a anos-luz de nós, mas que nunca nos alcançarão na velha experiência: o gostinho de sempre já ter lido antes delas o que está acontecendo e de ter a resposta para as suas mais verdadeiras dúvidas, aquelas que o rebolation tion não responde e nem responderá nunca de nuncarás...

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Florescendo...




Um barulho? Parece que está acontecendo algo? Ah... é ela que está chegando. Assim, com uma aproximação, não necessariamente discreta, sabemos que ela está chegando... Porque faz barulho, esbarra na mesa, fala com vozeirão, dá gargalhada... E te convida para um passeio! Chegou e, sempre com entusiasmo, te convida à alegria e ao prazer, ao chopp e ao debate de idéias. Ao movimento e à aprendizagem. Sempre com o entusiasmo do fogo, impulsionando ao movimento. E se você ficar em sua companhia, aprenderá a buscar a liberdade além de seus olhos. Saberá que há um espaço enorme entre o bairro em que você mora e o mundo, imenso, fértil de terras distantes... Todas estão lá, sim senhor, para serem exploradas... E ela sabe disso. Anseia e vai lá... Longe... Nos espaços físicos (sempre poucos para ela...) e, também, em outros espaços, mentais, intelectuais, sempre buscando algo perdido entre paisagens ou livros, ali ela estará feliz... Tudo pela aventura. Muitas, todas a seu dispor... E parece que são, para ela, bem facilitadas... Por que assim tão simples tudo para ela? Dizem que é porque ela acredita mesmo... Tem uma crença bem estabelecida dentro de si... Ela sabe que existe algo maior, uma força superior e isso pode ser Deus, ou uma energia, não importa exatamente o quê, mas que controla o Universo. Ela sabe que não estamos aqui largados ao deus-dará, daí a sua confiança na vida. E, talvez, ainda desse fogo lhe venha a impaciência com a sua lerdeza... Apesar de ter muita capacidade de compreensão nas coisas da vida, e na dor e na cura, ela pode faltar com delicadeza a seu respeito... Pois é, muito desagradável, mas pode ocorrer, e, perdoe-lhe a fraqueza de visão para coisas assim tão pessoais... É que, em sua necessidade de expansão, ela acaba sem muita percepção das dificuldades dos outros... E muitas vezes, até de suas próprias... E aparecerá, então, como arrogante. Exagerada e esquecida dos detalhes, às vezes importantes, ela trará para o churrasco dos amigos, muito mais carne do que o combinado, e também uma melancia que encontrou pelo caminho e estava tão bonita... Como deixar de se encantar? Tanto entusiasmo... Tanto otimismo. Talvez seja esta sua chave de sucesso. E esse pode ser também um dos seus principais defeitos... Afinal, se tiver que errar que seja por mais, nunca por menos, considerando sempre esta a melhor das hipóteses! Ela parece ter um comportamento paradoxal? Sim... e pode apresentar estas disparidades entre habilidades e fragilidades, talentos e vícios... Otimismo e egoísmo, companheirismo e visão curta, exagero e generosidade, desejo e ânsia de conhecimento... Tudo assim tão paradoxal... ah... Toda tão... divinamente humana... Ela é uma mulher de sorte!


Querendo voltar...



Nossa. Mais de oito meses sem postar. Escrever para mim sempre foi um desabafo. Não só para mim, acredito. Sempre escrevi quando estava sentindo um vazio em mim. Não sei consolar as pessoas. Não sei se gosto de ser consolada, então escrevo. Nestes últimos oito meses, muita coisa mudou. A rotina é a mesma, mas troquei alguns vícios, abandonei outros e adquiri vários novos. Não mudei de emprego, mas troquei de função. Mudei de morada, mas na estante os livros seguem a mesma ordem. Dei mais uma chance para a minha felicidade e o novo amor me invadiu. Continuo com culpas, mas elas são por outros motivos. Sinto saudades. Muitas saudades. E dor, por não ter a capacidade de fazer com que as pessoas que mais amo sintam essa felicidade que agora caminha ao meu lado, mas cada um escolhe o seu próprio caminho, e deve ser responsável por si. Eu sempre disse isso.


Enfim, foram oito meses de abandono ao blog, mas de reencontro com a vida. E isso aqui é só uma louca vontade de voltar... Vou voltar! Beijitosss e, seguidores, retornem!!!