segunda-feira, 29 de março de 2010

Divinamente Humana


segunda-feira, 8 de março de 2010

A saudade é um filme sem cor que meu coração quer ver colorido...






8 de março, dia da mulher. Um dia muito triste. Pense em alguém da sua vida que é extremamente indispensável para você. Agora imagine que você está há dois anos sem vê-lo. E que ano que vem será três. E daqui a dez anos será doze, ou seja: você não o verá mais. É triste. É o caso onde a saudade dói, dói demais. Quando você não tem contato com a morte, você vê a vida de outra forma. Assim que ela sopra perto de você, você acorda para diversas realidades, as quais não tinha muita vontade de ver. A dor faz você crescer, te torna forte, te torna rude, te empedra. Ao encontro disto, te deixa sensível para o hoje, e se, você aprender bem com ela, você passa a dar valor a quem você tem hoje.


Desculpe mulheres, o dia de hoje não me remete, de forma alguma a nós. Há dois anos, todas as mulheres que eu mais amo, choravam muito, e tenho certeza que para elas o dia é de extremo pesar. Pesar por sermos pequenos e sofrermos tanto por algo que é inevitável. Vamos agradecer por mais um dia de vida. Por não estarmos eu termos entes queridos em leitos de hospital, dependendo de sangues, plaquetas e transplantes. Por ainda termos a chance de mudar algo ou em alguma coisa. Vamos orar e elevar o nosso pensamento a Deus. Que assim seja.

quinta-feira, 4 de março de 2010





Quando a gente é criança ou adolescente, não entendemos certas verdades: parece que nunca vamos crescer, que tudo que temos e somos será para sempre. Aí, é quando sentimos aquela primeira fisgada no joelho, percebemos então que já não podemos mais dar três voltas correndo em volta da quadra sem parar. Ou só acreditamos que o tempo realmente passou e passa quando não sabemos mais identificar um super-ultra-novo aparelho eletrônico de geração mp3,4,5,10, 1000, e sentimos saudades das velhas fichas de orelhão e dos truques para que elas fossem usadas várias vezes. Ou então, quando vemos as fotos antigas e sentimos saudades daquelas roupas que usávamos: por onde andam? Será que ainda nos serviriam? É pessoas, hoje são os jovens que riem de nós, por não acompanharmos sua velocidade. São eles que nos acham caretas, antigos, bregas, desinformados, e o que nos resta é correr contra o tempo para descobrir, mesmo sendo professora de inglês, qual o sentido de rebolation tion. Embora soe estranho, é por isso que sou uma pessoa feliz profissionalmente: trabalho com crianças que estão no auge de suas atividades e elas renovam meu espírito diariamente. É como se, com sua pureza, elas me permitissem rir da vida sem culpa. E rir delas, pobrezinhas, mal sabem que logo elas serão os zoados (se essa já não for uma gíria idosa). E que elas podem fazer coisas a anos-luz de nós, mas que nunca nos alcançarão na velha experiência: o gostinho de sempre já ter lido antes delas o que está acontecendo e de ter a resposta para as suas mais verdadeiras dúvidas, aquelas que o rebolation tion não responde e nem responderá nunca de nuncarás...