sábado, 8 de novembro de 2008


Depois de uma noite de chuva forte e inesperada, o sol aparece anunciando o dia novo. Assim que deve ser, mas às vezes não é. Principalmente quando estou sem a minha capa de chuva, mas como a pessimista mais otimista que sou, quase sempre aproveito a chuva, afinal não são todos que podem lavar a alma em cima de uma moto num chuvoso dia na Ilha da Magia...
Porém, hoje não foi assim. Hoje a capa estava comigo, então, é óbvio, não choveu. Hoje o dia nasceu juntamente com o sol. Parecia que estes intermináveis e já quase incontáveis finais de semana chuvosos nunca existiram. O calor de fora deixara, contudo, a tempestade interna mais intensa. É possível encontrar um equilíbrio para os dias em que todas as sensações climáticas aparecem juntas? A culpa disso seria o dematamento, o CFC ou o desperdício das fontes naturais? Existe sustentabilidade para o nosso coração? 
Nosso coração é recheado de pequenas coisinhas que acabam sendo o sabor da vida. E para os dias de regime, ele busca o doce que está armazenado em algum outro lugar. E é nesse lugarzinho que estão firmemente instalas as enormes vigas de concreto que sustentam o nosso coração.
Algumas pessoas têm pontes, para que se chegue mais rápido quando o doce falta. São as pessoas de coração preguiçoso. Como não tenho safena, no regime violento que ando e com um puta coração preguiçoso em pleno dia de inverno, às vezes eu até sofro... (!?!)
Mas continuo com minhas balas sem açúcar e refrigerantes zero, afinal ainda tenho a esperança que o verão do meu coração se encontre com o verão de dezembro...
e aí, meu caro amigo, o corpinho precisa estar em forma, não é?? Pois apesar de até curtir a chuva de Floripa, o que se pode fazer por aqui nos dias de sol é ainda muito melhor!   ;)

"Que as pulgas de mil camelos infestem o fundo das calças daquele que ousou em estragar o teu dia. E que os braços deste sejam muito curtos para que possa se coçar!" 

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