Vejo-me em uma crise que vai bem mais além da crise dos vinte-e-poucos-anos.
É uma crise de identidade. Uma crise de existência. Uma crise de insistência!
Mas, tudo evolui, inclusive eu:
-Aceitar que o Futuro do Pretérito também pode ser conjugado.
-Diminuir o ritmo, aumentar a intensidade.
-Se livrar do excesso de carga e esquecer as coisas certas.
-Não existe prêmio para quem doa amor.
-Ser feliz é uma questão de perspectiva...
(De repente, você se depara no meio do mar, literalmente. Com a melhor comida de sua vida, percebendo a leveza das gaivotas brincando no ar, desfrutando de uma companhia maravilhosa, e aí? Aí percebe que se tem muito mais a viver do que você supunha. Que se nasce todos os dias, que o hoje é tudo o que você tem e viveu nessa vida. E que, como diria Vinícius, ainda há tempo para
'amar, viver, sofrer'...)
Mas que o Vinícius, a cena me lembra aquelo que cantava o Cartola:
ResponderExcluir"Deixe-me ir preciso andar, vou por aí a procurar, rir pra não chorar
Se alguem for vir perguntar diga que eu só vou voltar depois que eu me encontrar...
Quero assistir o sol nascer, ver as águas dos rios correr, ouvir o pássaros cantar, eu quero nascer quero viver... Deixe-me ir preciso andar, vou por aí a procurar, rir pra não chorar..."
Se morremos um pouco a cada instante... não será que também nascemos?