segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O ganho em perder-te....


'Há um muro de concreto entre os nossos lábios. Há um muro de Berlin dentro de mim...'

Perdas e ganhos... Perco tanto que até me penso. Ooops, penso tanto que até me perco. Até onde uma perda é, de fato, uma perda?
Passamos anos lutando com(tra) alguém. Às vezes se ganha, outras se perde... Normal. Enquanto ganhamos, está tudo bem. Quando perdemos, relutamos por vários momentos, não aceitamos, brigamos, e, com isso, sofremos, nos machucamos e até pagamos um preço muito alto pela próxima vitória. Porém, chega um momento em qua já não estamos mais tão dispostos assim a custear o nosso orgulho. Cansamos. E eu acho o cansaço preocupante, pois é aí que coloca-se na balança o que realmente vale o nosso sacrifício. Quando estamos cansados, tanto faz o canal que a televisão sintoniza, ou a temperatura da água que matará a nossa sede. Quando estamos cansados, grudamos o nosso gordo traseiro e descansamos. E nesse descanso assistimos a qualquer coisa que nos passa às vistas, sem reagirmos bravamente. É assim que descobrimos maravilhas escondidas em documentários que nunca veríamos estando descansados, mas é assim também que descobrimos horrores como o atual enredo inédito da novela global principal. Cansada descobri que não sou evitada, mas que me excluo de um mundo que não mais me completa. E se estou cansada (como podem ver, nem forças para paragrafear este texto tenho), é porque, em algum momento, perdi o meu fôlego e estou tentando retomá-lo. E ao assistir a um capítulo da novela de sempre, porém sem forças, percebo que posso ganhar muito com mais essa perda. Está muito caro. Não quero mais pagar. Até posso, mas agora não quero.

E as novas ofertas? Não sei, o mercado parece não estar para peixe...

A primeira missa do Brasil foi o maior programa de índio...

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